Ambientes escolares inclusivos são fundamentados em uma concepção de identidade e diferenças, em que as relações entre ambas se organizam em torno de oposições binárias (normal/especial, branco/negro, masculino/feminino, pobre/rico).

Em ambientes escolares excludentes, a identidade normal é tida sempre como natural, generalizada e positiva em relação às demais, e sua definição provém do processo pelo qual o poder se manifesta na escola, elegendo uma identidade específica através da qual as outras identidades são avaliadas e hierarquizadas.

A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos recebem o conhecimento de seus professores, expressam suas ideias quando permitidos, participam passivamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos.

A inclusão escolar impõe uma escola em que determinados alunos estão inseridos sem quaisquer condições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente do processo escolar, independente de suas capacidades, considerando aquelas que possam ser motivo para uma diferenciação que os incluirão em turmas específicas.