No século XVI, assim que os portugueses iniciaram a produção açucareira no Brasil, se inicia um debate sobre qual força de trabalho poderia ser empregado nesse tipo de negócio. Afinal de contas, para que o açúcar desse lucro em pouco tempo, era necessário uma produção em larga escala sustentada por um grande número de trabalhadores. Desse modo, os colonizadores se dispuseram a promover a escravidão dos índios que ocupavam as terras ou dos africanos disponíveis do outro lado do oceano. Todas as afirmações abaixo sobre esse assunto estão corretas, EXCETO.
Questão
2016
INSTITUTO MACHADO DE ASSIS
Prefeitura Municipal de Amapá do Maranhão (MA)
Professor História (Pref Amapá/MA)
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
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A
Por aproximadamente três séculos, as relações de produção escravistas predominaram no Brasil, em especial nas áreas de plantação e de mineração. Este sistema escravista favoreceu ao longo dos anos a acumulação de capital em razão do tráfico negreiro
B
As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas podem ser atribuídas à religião dos povos indígenas, que proibia o trabalho escravo. Preferiam morrer a ter que se se submeterem às agruras da escravidão que lhes era imposta nos engenhos de açúcar ou mesmo em outros trabalhos.
C
A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana, entre outros motivos, devido aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à coroa.
D
No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Uma vez que a população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes.