O Nazismo propõe o Nacional-Socialismo, ao invés de “luta” defende o “espírito de cooperação” entre as classes, manutenção da propriedade privada e com o Estado controlando a economia, planificando e direcionando a produção, bem como estabelecendo a ilegalidade da greve.

Ao primar pela moral elevada de seus membros o nazismo aproximou-se das famílias tradicionais, tanto da nobreza quanto da burguesia alemã, deixando de lado os desclassificados e marginalizados da Alemanha. Essa composição dos quadros do partido levou desde muito cedo o Nazista a assumir o compromisso de defender o grande capital da ameaça socialista.

Ao pretender se constituir em um movimento de massa o Nazismo transformou os sindicatos em uma peça chave para a ascensão ao governo e manutenção do regime, pois por meio dos sindicatos era possível integrar o maior número possível de indivíduos, controlando seus poder de voto e determinando seus objetivos.

A concepção de Estado do Nazismo rompe com o modelo vigente de Estado Liberal, pois o programa nazista defendia a necessidade de intervenção do Estado apenas em alguns setores da economia considerados essenciais, como os serviços de saúde e educação.

A racionalidade da conduta e do comportamento defendido pelo Nazismo leva-o a negar a violência como arma política e por colocar a liberdade do indivíduo como fim último da existência das instituições políticas.