Questão
2014
FUNRIO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
Assistente de Alunos (IFPI)
2014
FUNRIO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
Auxiliar de Biblioteca (IFPI)
2014
FUNRIO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
Operador de Máquinas Agrícolas (IFPI)
2014
FUNRIO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
Assistente de Laboratório de TI (IFPI)
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A questão tomará por base o seguinte texto , que inicia o capítulo VI do romance Palha de Arroz:

Já ia para três anos, ou mais qualquer coisa, que as lâmpadas feriavam. Mas até que as ruas estavam claras naquela noite. Era uma Lua bonita!... Palha de Arroz, tranquila, parecia um arraial antigo dentro da madrugada. Lá no meio do céu, redonda e bonita, a Lua parecia um disco. Um disco cantando uma canção. Uma canção que poetas não escreveram nem músicos compuseram. Canção de luar de lua cheia por cima duma capital sem luz elétrica. Do tamanho mesmo da lua cheia em pleno e bruto sertão bravio. Daí aqueles pensamentos dançando nos corredores da cabeça do negro Pau de Fumo. Uma canção de luar com a mesma poesia de paragem que nunca sequer ao menos alguém sonhou com eletricidade.

Madrugada madura. Palha de Arroz tranquila mesma, serena. Calma. Dava-se que o movimento agora estava passando uns dias lá no outro lado do rio – bem ali em Timon. 

Canoeiros atravessando o pessoal para o festejo. Novenas de S. José. Outrora a cidade se chamava S. José das Flores. Mais conhecida mesmo só por Flores, nome que aliás o povo ainda chamava mesmo depois de mudado o nome para Timon.

(Fontes Ibiapina: Palha de Arroz. Teresina: Corisco, 2002, p. 52-3)

No primeiro parágrafo desse capítulo, o narrador fornece aos leitores uma informação muito importante sobre o cenário que descreve. Fica-se sabendo que, no bairro que se chamava Palha de Arroz,
A
não havia lâmpadas.
B
nunca houvera energia elétrica.
C
as lâmpadas não funcionavam há pelo menos uns três anos.
D
as ruas eram bem iluminadas sempre que chegava a madrugada.
E
os discos ficavam cantando uma canção nas noites de lua cheia.