A telófase constitui a fase da divisão celular que melhor se presta ao estudo dos cromossomos, uma vez que é nesse estágio que eles atingem o mais elevado grau de condensação. Para bloquear a divisão celular durante a ocorrência da telófase utiliza-se a colchicina que provoca inibição na formação das fibras do fuso sem impedir a condensação dos cromossomos.

Nas células animais ocorre, durante a metáfase, o processo de citocinese que neste caso é centrífuga, pois a membrana plasmática invagina-se de fora para dentro. Nas células vegetais a citocinese é centrípeta, ou seja, de dentro para fora, com a formação de um fragmoplasto que determina a formação da nova parede celular e membrana plasmática.

Nos animais, em geral, a meiose ocorre em células que originam os esporos, e por isso é chamada meiose espórica. Nos vegetais a meiose ocorre para a formação dos gametas, sendo denominada meiose gamética.

Durante a prófase I da meiose ocorre o fenômeno conhecido como crossing over, ou permuta, que permite a mistura de genes entre os cromossomos ou recombinação gênica, que aumenta a variabilidade genética dos gametas, fenômeno de fundamental importância para a evolução das espécies.

A meiose é didaticamente subdividida em duas fases, meiose I e II. Ao final da meiose II são formadas quatro células haplóides geneticamente idênticas as células que lhes deram origem.