A poluição do ar pelo dióxido de carbono (CO2), juntamente com outros gases (óxido nitroso, metano, ozônio, clorofluorcarbonos), é responsável pelo chamado efeito estufa, o qual provoca doenças respiratórias, irritação nos olhos e problemas de pele.

A queima de carvão e óleo libera CO2, vapor de água, óxidos de nitrogênio e enxofre e ácido acético no ambiente, que quando dissolvidos nas gotas da chuva se convertem em ácidos. Como consequência, aumenta a acidez de rios e lagos, causando a mortandade de peixes e outros organismos, aumenta a acidez dos solos, levando a altas taxas de lixiviação.

A poluição por metais pesados, como o mercúrio, o arsênio, o chumbo e o cobre, entre outros, é proveniente principalmente de rejeitos de minas e derretimento de minerais, da fabricação de fungicidas e da queima de combustíveis com chumbo. A toxicidade dessas substâncias é letal a grandes mamíferos e plantas superiores, no entanto, não afeta diretamente musgos, liquens e fungos ou outros organismos do solo.

A contaminação por radiação ocorre em casos de liberação (ou vazamento) de radioisótopos na natureza, como o ocorido na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. A contaminação permanece no solo e nos organismos durante um curto período de tempo, mas pode levar a morte por doenças causadas pela radiação, incluindo o câncer.

A poluição por óleo, que normalmente ocorre em zonas de extração de petróleo nos oceanos, ou devido a acidentes de navios petroleiros, causa alta mortalidade de organismos por dificultar a penetração da luz e a troca gasosa na superfície, o que atinge diretamente o fitoplâncton e toda a cadeia alimentar aquática.