Leia o texto para responder à questão.
Um argumento falacioso ilude grupos sociais, políticos e econômicos, com a formação da falsa crença de serem as pessoas de 60 anos em diante próximas da situação de descarte quando não de plena indiferença.
São os idosos, no Brasil, protegidos – supostamente – por Estatuto na mira de passar por ajustes e revisões a fim de adequar a letra ao sacolejo da vida, pois duas décadas se passaram enquanto a gente do Poder Grisalho duplicou.
Eficazes tecnologias farmacêuticas viabilizam receitas para debelar e prevenir enfermidades, inspirando a medicina a labutar por longevidade – e não apenas, pois acompanham a alegria, o amor e, por que não, revigorantes tertúlias.
Já não é raro encontrarem-se casais nonagenários atendidos pela fisioterapia, mexendo músculos e mentes, visando ao bem-viver com a escadinha de bisnetos ou passeando de mãos dadas nos jardins deste novo Éden.
Há, no entanto, a necessidade de investimento em disciplinas calçadas no movimento e na mudança, que poderia forjar nos estabelecimentos de ensino-aprendizagem esta bem-vinda postura de respeito e admiração por longevas e longevos.
A cidadania não tem como orgulhar-se sem incluir a experiência dos mais velhos, como é comum nas nações indígenas e etnias ciganas, bons exemplos de cuidados extremos para serem imitados.
(Editorial. https://atarde.com.br/opiniao, 03.10.2023. Adaptado)
A concordância verbal e a concordância nominal atendem à norma-padrão em: