Questão
2014
IDECAN
Prefeitura Municipal de Santana do Deserto (MG)
Professor Geografia (Pref Santana do Deserto/MG)
2014
IDECAN
Prefeitura Municipal de Santana do Deserto (MG)
Professor Português (Pref Santana do Deserto/MG)
2014
IDECAN
Prefeitura Municipal de Santana do Deserto (MG)
Médico (Pref Santana do Deserto/MG)
2014
IDECAN
Prefeitura Municipal de Santana do Deserto (MG)
Médico PSF (Pref Santana do Deserto/MG)
2014
IDECAN
Prefeitura Municipal de Santana do Deserto (MG)
Dentista PSF (Pref Santana do Deserto/MG)
2014
IDECAN
Prefeitura Municipal de Santana do Deserto (MG)
Enfermeiro PSF (Pref Santana do Deserto/MG)
2014
IDECAN
Prefeitura Municipal de Santana do Deserto (MG)
Farmacêutico (Pref Santana do Deserto/MG)
2014
IDECAN
Prefeitura Municipal de Santana do Deserto (MG)
Fisioterapeuta PSF (Pref Santana do Deserto/MG)
2014
IDECAN
Prefeitura Municipal de Santana do Deserto (MG)
Psicólogo (Pref Santana do Deserto/MG)
2014
IDECAN
Prefeitura Municipal de Santana do Deserto (MG)
Assistente Social CRAS (Pref Santana do Deserto/MG)
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A palavra filosofia

A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio. Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim, filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.

Atribui-se ao filósofo grego Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a invenção da palavra filosofia. Pitágoras teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos.

Dizia Pitágoras que três tipos de pessoas compareciam aos jogos olímpicos (a festa mais importante da Grécia): as que iam para comerciar durante os jogos, ali estando apenas para servir aos seus próprios interesses e sem preocupação com as disputas e os torneios; as que iam para competir, isto é, os atletas e artistas (pois, durante os jogos também havia competições artísticas: dança, poesia, música, teatro); e as que iam para contemplar os jogos e torneios, para avaliar o desempenho e julgar o valor dos que ali se apresentavam. Esse terceiro tipo de pessoa, dizia Pitágoras, é como o filósofo.

Com isso, Pitágoras queria dizer que o filósofo não é movido por interesses comerciais – não coloca o saber como propriedade sua, como uma coisa para ser comprada e vendida no mercado; também não é movido pelo desejo de competir – não faz das ideias e dos conhecimentos uma habilidade para vencer competidores ou “atletas intelectuais”; mas é movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar as coisas, as ações, a vida: em resumo, pelo desejo de saber. A verdade não pertence a ninguém, ela é o que buscamos e que está diante de nós para ser contemplada e vista, se tivermos olhos (do espírito) para vê-la.
(In: CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. p. 19-20.)

Em “[...] as que iam para contemplar os jogos e torneios, para avaliar o desempenho e julgar o valor dos que ali se apresentavam.” (3º§), o termo destacado poderia ser substituído, sem causar alteração do sentido originalmente proposto, pelas seguintes palavras, EXCETO:
A
Assistir.
B
Analisar.
C
Observar.
D
Ponderar.
E
Considerar.