A revolução industrial inglesa, seguida da guerra de secessão dos Estados Unidos, fez do Ceará o maior exportador de algodão do Brasil durante todo o século XIX. 

Criada na década de 70 do século XIX, a Estrada de Ferro de Baturité marcou a história do Ceará pelo crescimento econômico resultante da cultura algodoeira, como também pelas grandes levas de migrantes do interior que fugiam das secas e quadruplicaram a população de Fortaleza. 

Com a explosão da produção de borracha na Amazônia, muitos cearenses vitimas das secas migraram para a região e enriqueceram pelas oportunidades de negócio lá criadas.

As secas que assolaram o Ceará na segunda metade do século XIX foram prejudiciais principalmente para os ricos proprietários, que perdiam suas produções e não recebiam qualquer ajuda do governo como socorro para a região.