“O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e com o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulações e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da razão, que é a mesma em todos os seres humanos.”
(CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática. 2005. P. 25.)
Antes do surgimento da filosofia, a explicação para as questões humanas era fornecida pelos mitos. A filosofia busca fornecer provas coerentes. Nesse contexto, os estoicos, filósofos gregos do período Helenístico ou Alexandrino, afirmavam que: