A lógica formal representa as sentenças em linguagem do cotidiano feitas para apresentar fatos e para a comunicação. Uma proposição é uma sentença que pode ser julgada como verdadeira (V) ou falsa (F) independentemente de que se possa decidir qual é a alternativa válida. Para se representar as proposições, usam-se freqüentemente as letras maiúsculas do alfabeto: A, B, C etc.
Proposições simples são aquelas que não contêm qualquer outra em sua formação. Na comunicação, para formar proposições compostas, mais complexas e completas, combinam-se proposições simples por meio de conectivos: “e”, indicado por ∧, e “ou”, indicado por ∨. Usa-se também o modificador “não”, indicado por ¬, para produzir a negação de uma proposição. Proposições A e B podem ser combinadas na forma “se A, então B” (ou A implica B), indicada por A⟶B, em que o conectivo ⟶ é o condicional (ou implicação).
O julgamento de uma proposição composta depende do julgamento que se faz de suas proposições componentes mais simples. Considerando todos os possíveis julgamentos (ou valorações) V ou F das proposições simples A e B, tem-se a seguinte tabela-verdade para algumas proposições compostas básicas:

Duas equivalências fundamentais são as denominadas Leis de De Morgan: ¬(A∨B), significando ¬A∧B e ¬(A∧B), significando ¬A∨¬B.
Um argumento é uma relação que associa um conjunto de proposições A₁, A₂, ..., Aₙ — denominadas premissas — a uma proposição B — denominada conclusão. Diz-se que o argumento é um argumento válido quando a conclusão é uma conseqüência necessária de suas premissas, isto é, a verdade de suas premissas garante a verdade da conclusão, sendo irrelevante o valor de verdade de suas premissas
considerando o texto, julgue o item a seguir.
Considere que A seja a seguinte proposição: O concurso será regido por este edital e executado pelo CESPE/UnB. Nesse caso, a proposição ¬A é assim expressa: O concurso não será regido por este edital ou não será executado pelo CESPE/UnB.