Entretanto, a intolerância à lactose é uma realidade para muitas pessoas, podendo ter origens genéticas ou secundárias. Algumas nascem sem a capacidade de produzir a lactase, enquanto outras desenvolvem essa condição devido a agressões ao intestino delgado, como cirurgias, infecções bacterianas, Doença de Crohn, entre outras.
O diagnóstico da intolerância à lactose pode ser feito através de diversos exames laboratoriais, um dos quais envolve a ingestão de uma solução aquosa contendo 300 mL de lactose, contendo 50 g do carboidrato. Durante o exame, o paciente realiza coletas de sangue em jejum e subsequentemente após a ingestão da solução de lactose, em intervalos de 15 a 30 minutos, podendo se estender por até 4 horas. O critério de diagnóstico geralmente se baseia na observação da elevação da glicemia, sendo considerada normal uma elevação de 20 a 25 mg/dL em relação ao valor basal.
Considerando a massa atômica do C = 12, H = 1 e O = 16, as concentrações em g.L⁻¹ e em quantidade de matéria, aproximadamente, da solução de lactose utilizada no exame laboratorial citado, são respectivamente: