CORRETA.

Imunofluorescência Indireta (IFI)

- Também conhecida como técnica de dupla camada, permite a detecção de anticorpos no soro do paciente.

Para facilitar o entendimento da técnica vamos avaliar um exemplo da reação de IFI na detecção de Trypanossoma cruzi.

A reação de IFI baseia-se na interação do T. cruzi (formas epimastigotas) com anticorpos contra esse parasita presente no soro.

Veja na figura abaixo:

https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22100/mod_resource/content/1/manualChagas.pdf

Na etapa 1, o próprio parasita T. cruzi é fixado numa lâmina de vidro com regiões demarcadas;
Na etapa 2, é adicionada a amostra diluída que, sendo reagente, contém anticorpos específicos que se ligam ao antígeno T. cruzi;
Na etapa 3, adiciona-se o conjugado composto de uma anti-imunoglobulina humana ligada ao isotiocianato de fluoresceína, que servirá como revelador da reação antígeno e anticorpo;
Na etapa 4, a interação antígeno/anticorpo é avaliada por meio da fluorescência do parasita.

O teste de IFI pode ser qualitativo ou quantitativo:

* IFI qualitativo: define se a amostra é reagente, não reagente ou indeterminada;

* IFI quantitativo: A intensidade da marcação é proporcional a quantidade de anticorpos presentes na amostra do paciente, com isso confirma os resultados das amostras reagentes e indeterminadas no IFI qualitativo.

Este exemplo foi retirado da fonte: https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22100/mod_resource/content/1/manualChagas.pdf