
A curva 1 do gráfico acima representa, para o âmbito brasileiro, a relação entre a geração hidráulica de cada ano e a máxima energia que seria gerada se a potência instalada hidráulica operasse durante todas as horas do ano (fator de utilização da capacidade instalada). A curva 2 representa a média do período de 1970 a 1990 da curva 1.


É comum a classificação de alguns ramos industriais como intensivos em energia elétrica (eletrointensivos) ou intensivos em energia como um todo (energointensivos). Essas classificações têm como base as relações de energia com a produção física (consumo específico) ou com o valor agregado do setor (intensidade energética). Nesse contexto, os setores de cimento, ferro-gusa e aço, ferroligas, alumínio, química, papel e celulose são considerados energointensivos. Alumínio e ferroligas são, também, eletrointensivos. Considerando essas informações, bem como o gráfico e as tabelas acima, julgue o item a seguir.
Nas décadas de 70 e 80 do século XX, períodos de utilização da capacidade instalada de geração hidráulica acima da média foram compensados por períodos abaixo da média, que permitiram recuperar os níveis dos reservatórios e manter, praticamente constante, o fator médio de utilização das usinas.