"A sede insaciável do ouro estimulou a tantos a deixarem suas terras e a meterem-se por caminhos tão ásperos como são os das minas, que dificultosamente se poderá dar conta do número das pessoas que atualmente lá estão. Contudo, os que assistem nelas nestes últimos anos por largo tempo, e as correram todas, dizem que mais de trinta mil almas se ocupam, umas em catar, e outras em mandar catar nos ribeiros do ouro, e outras em negociar, vendendo e comprando o que se há mister não só para a vida, mas para o regalo, mais que nos portos do mar." (André João Antonil. Cultura e opulência do Brasil (1711) APUD: INÁCIO, Inês da C. e DE LUCA, Tânia R. Documentos do Brasil Colonial. São Paulo:Ática, 1993.p.124)
A análise do texto acima permite afirmar corretamente que a mineração: