A entrevista psiquiátrica e a observação detalhada do paciente não são os principais instrumentos de conhecimento da psicopatologia, considerando-se o uso imprescindível, em Psiquiatria, da propedêutica armada.

No exercício da Psiquiatria Clínica é comum ter-se que recorrer a informações prestadas por familiares, amigos ou conhecidos do portador de transtorno mental, com vistas a um diagnóstico acertado, sobretudo considerando-se que, por conta de atividade delirante ou alucinatória, os portadores de transtornos mentais podem falsear a realidade objetiva.

Em Psiquiatria Clínica, “exame psíquico” é também chamado de “exame do estado mental” ou “psicodiagnóstico”.

Roupas e acessórios (tais como as vestes largas e escuras na anorexia nervosa) fornecem indícios pouco importantes na coleta de informações sobre o estado mental do paciente.

Exames Psicométricos, como a mensuração do Quociente Intelectual, devem ser aplicados pelo Psiquiatra, sobretudo objetivando refinamento diagnóstico, notadamente nas suspeitas de Retardo Mental.