“O adestramento da criança [escrava] também se fazia pelo suplício. Não o espetaculoso, das punições exemplares (reservadas aos pais), mas o suplício do dia a dia, feito de pequenas humilhações e grandes agravos. Houve crianças escravas que, sob as ordens de meninos livres, se puseram de quatro e se fizeram de bestas”.
(José Roberto Góes e Manolo Florentino. “Crianças escravas, crianças dos escravos”. In PRIORE, Mary del (org.). História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 2000, p. 186.
O trecho acima retrata uma dramática face da escravidão africana no Brasil colonial: a escravidão de crianças. Sobre esta escravidão e nela o papel da família, é correto afirmar que a criança escrava