De acordo com a hipótese dopaminérgica da esquizofrenia, os sintomas positivos (delírios, alucinações) seriam decorrentes de uma vasta atividade da dopamina (DA) dos receptores D21 na via mesolímbica, enquanto que os sintomas negativos (alogia - pobreza em conteúdo na hora de se expressar, embotamento afetivo - dificuldades em se expressar emocionalmente) se dão por uma grande diminuição da atividade dos receptores dopaminérgicos na via meso-cortical. Segundo alguns autores, a hipótese dopaminérgica é a mais bem aceita para explicar a fisiopatologia da esquizofrenia, e seus receptores fazem parte dos receptores acoplados à proteína G. No entanto, apesar de a hipótese dopaminérgica ser bem aceita, estudos evidenciam que há outros neurotransreceptores em ação. Por exemplo, há interações entre o sistema serotonérgico e dopaminérgico, sendo que os dois se opõem, isto é, a inibição serotonérgica ocasiona em um aumento da dopamina em algumas regiões do cérebro, como o córtex frontal, reduzindo os sintomas negativos da esquizofrenia e os efeitos extrapiramidais. Portanto, um antipiscótico que atua no tratamento da esquizofrenia:
Questão
2020
UniFil
Prefeitura Municipal de Tamboara (PR)
Farmacêutico (Pref Tamboara/PR)
acordo-com-hipotese143137d0885
A
agonismo parcial dos canais da DA e antagonismo do receptor da 5-HT.
B
inibir o acoplamento da DA à proteína G.
C
ser um agonista da 5-HT, aumentando os níveis desse neurotransmissor.
D
estimular tanto os receptores dopaminérgicos (D2, D3) quanto serotoninérgicos (5HT1A e 5-HT2A), realizando agonismo parcial D2 e 5-HT1A e antagonismo 5-HT2A.