I- Um dos problemas é a confusão que se faz entre democracia e tratamento igualitário. Quando o surdo é tratado da mesma maneira que um ouvinte, ele fica em vantagem. Dessa forma, o surdo necessita ter um tratamento mais democrático e igualitário. Se tratado de maneira diferente, o surdo estará sendo excluído.

II- Skliar sustenta suas contribuições no modelo sócioantropológico, que privilegia o reconhecimento das diferenças culturais, em contraposição ao modelo clínico terapêutico, que focaliza a diferença como defeito do sujeito. Essa nova forma de compreender as diferenças humanas reconhece os surdos como “uma comunidade linguística minoritária caracterizada por compartilhar de uma língua de sinais e valores culturais, hábitos e modos de socialização próprios”.

III- O aluno ouvinte mostra a grande satisfação em ter uma amiga surda inclusa em sua sala de aula, além de ressaltar as boas experiências e novos aprendizados que está obtendo com essa amiga tão especial. Ficou visível que há uma educação inclusiva, quando vista de um outro olhar. Segundo Skliar (apud RODRIGUES, 2006), no espaço educacional um pode aprender com o outro, elaborar conceitos menos preconceituosos, criando atividades que favoreçam surdos e ouvintes. A escola precisa ser repensada quanto às singularidades do outro, tornando se um espaço de convivência e conhecimento mútuo.

Está correto o que se afirma em: