Na incessante busca pela perpetuidade do negócio e aumento de competitividade no mercado, muitas empresas têm buscado novas formas para o aprendizado e desenvolvimento dos seus trabalhadores. Como uma alternativa para incrementar a capacitação individual e, consequentemente, gerar níveis mais altos de competência para toda a organização, surgiu o conceito de Educação Corporativa, que se consolidou na década de 1920 nos Estados Unidos, mas que somente nestas últimas décadas chegou ao Brasil. 

A finalidade básica de um Sistema de Educação Corporativa é fomentar o desenvolvimento e a instalação das competências empresariais e humanas consideradas críticas para a viabilização das estratégias de negócios, de uma forma sistemática, estratégica e contínua. 

A Educação Corporativa favorece a integração de colaboradores com a cultura empresarial e o desenvolvimento de atitudes e comportamentos padrões, mas, diferentemente dos treinamentos, não atua no desenvolvimento de habilidades voltadas às atividades-chave da empresa, como ensinar pessoas a operarem equipamentos adequadamente, apresentar sistemas e procedimentos de segurança no trabalho ou desenvolver competências de liderança e gerenciamento. 

A implantação de um sistema de Educação Corporativa é uma das vias que tem sido adotada apenas pelas empresas de baixa performance, no sentido de capacitar seus funcionários, com foco na estratégia empresarial, a fim de reduzir as disparidades técnicas e tecnológicas em relação às grandes empresas no cenário mercadológico atual. 

Reconhecendo a importância da educação corporativa, o Governo Federal aprovou a lei no 42.856/2014 que permitiu o financiamento pelo BNDS para a criação de nove Universidades Corporativas em seis estados do país.