A agroindústria do açúcar foi a primeira dessas atividades estratégicas. Sua implantação articulou a exploração da América e da África – fornecedora de mão-de-obra – e ajudou a contornar a crise do comércio oriental num período em que o monopólio português das especiarias era posto em xeque pelos holandeses e ingleses. Podemos conferir sua presença expressante em todo o gráfico.

Como o açúcar é uma matéria-prima de baixo custo de mercado externo, os portugueses sempre procuraram investir na colônia em busca de outros produtos para a comercialização. Resultado dessa exploração, foi o crescimento de produtos como o ouro e as drogas do sertão, por exemplo, que também foram representados no gráfico.

É notório como a decadência do latifúndio nordestino nesse período leva consigo a queda da produção açucareira, pois as produções agrícolas que passaram a coexistir com o açúcar com o passar dos anos vão ser exclusivos da região Sul, principalmente, São Paulo e Rio de Janeiro.

O desenvolvimento do plantation, antes predominante na produção açucareira, resultou no cultivo das drogas do sertão – expressão que designava produtos nordestinos exóticos para os mercados externos. Eles passaram a ser cultivados em extensas propriedades, grandes números de escravos e pastos par a animais de tração. O resultado desse empreendimento foi as vantagens econômicas com o aumento das vendas desses produtos.

A exploração aurífera contou com grande concentração de bandeirantes que passaram a organizar o mercado do ouro no decorrer do século XVIII. A forte queda da economia com base na exploração aurífera se deu tanto pela escassez desse metal precioso, quanto pela falta de organização para o cultivo coordenado de roças diversificadas para a subsistência da mão- de-obra e da população que se instalou próximas aos garimpeiros, muitas vezes improvisados.