Texto:
Fim de tarde.
No céu plúmbeo
A Lua baça
Paira
Muito cosmograficamente
Satélite.
Desmetaforizada,
Desmitificada,
Despojada do velho segredo de melancolia,
Não é agora o golfão de cismas,
O astro dos loucos e enamorados,
Mas tão-somente
Satélite. [...]
Manuel Bandeira. Estrela da vida inteira. 4ª ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1973.
De acordo com o poema, nos versos de 1 a 6 o poeta atribui à Lua uma qualidade. Dessa maneira encontre na alternativa qual seria essa qualidade e como podemos classificá-la morfologicamente.