Questão
2023
CESPE (CEBRASPE)
Ministério Público do Estado de Rondônia
Analista Contábil (MP RO)
2023
CESPE (CEBRASPE)
Ministério Público do Estado de Rondônia
Analista de Redes e Comunicação de Dados (MP RO)
2023
CESPE (CEBRASPE)
Ministério Público do Estado de Rondônia
Analista de Sistemas (MP RO)
2023
CESPE (CEBRASPE)
Ministério Público do Estado de Rondônia
Analista de Suporte Computacional (MP RO)
2023
CESPE (CEBRASPE)
Ministério Público do Estado de Rondônia
Analista em Auditoria (MP RO)
2023
CESPE (CEBRASPE)
Ministério Público do Estado de Rondônia
Analista em Estatística (MP RO)
2023
CESPE (CEBRASPE)
Ministério Público do Estado de Rondônia
Analista Programador (MP RO)
2023
CESPE (CEBRASPE)
Ministério Público do Estado de Rondônia
Médico (MP RO)
Texto-CG1A1-IISegundo305ba81cb65
Texto CG1A1-II

Segundo o relatório-síntese do Sexto Ciclo de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), a taxa de mortalidade decorrente de tempestades, inundações e secas, entre 2010 e 2020, foi quinze vezes mais alta nos países mais suscetíveis às mudanças climáticas. As populações mais vulneráveis são as que historicamente menos contribuíram para o aquecimento global.

Nesse contexto, a conceituação de justiça climática vem do fato de que os impactos desse aquecimento atingem de maneira desigual os diferentes grupos sociais. Segundo o IPCC, a justiça climática pode permitir ações de mitigação ambiciosas e o desenvolvimento resiliente ao clima, com resultados de adaptação fundamentados nas áreas e nas pessoas com maior vulnerabilidade aos riscos climáticos. Apesar do crescimento dos níveis de emissão per capita de gases de efeito estufa (GEE) nos países do Sul global, ainda há grandes disparidades econômicas, históricas e sociais que distinguem tanto a contribuição para as mudanças climáticas quanto as respectivas estratégias de mitigação e adaptação adotadas.

A implantação dessas estratégias implica práticas de prevenção e mitigação que vêm sendo conduzidas local e globalmente e que visam reduzir emissões de GEE e suas consequentes alterações climáticas. Em relação à prevenção, podem ser citados, por exemplo, o aumento da eficiência energética, o uso de combustíveis de baixo carbono e a implantação de energia renovável; já as práticas de mitigação podem ser soluções baseadas na captura e no armazenamento de CO₂, na captura e utilização do CO₂ e na carbonatação mineral.

As técnicas para a captura de carbono são especialmente importantes para fontes estacionárias de emissão de GEE, tais como indústrias com queima de combustíveis fósseis. Isso porque, se limitarmos a emissão pontualmente, impedimos que os gases sejam disseminados na atmosfera. Em se tratando de justiça climática, isso pode ser ainda mais relevante: se os empreendedores possuem responsabilidades, recursos financeiros e técnicas disponíveis para o gerenciamento dos resíduos gerados por seus empreendimentos (nesse caso, o resíduo gasoso), a sociedade em geral não deveria ser corresponsável pela mitigação de tal impacto.

Internet: <https://jornal.usp.br> (com adaptações)

Com base no texto CG1A1-II, é correto afirmar que 
A
as consequências desastrosas das mudanças climáticas atingem, na mesma proporção, as diferentes populações mundiais.
B
os maiores responsáveis pela emissão de GEE são os mais diretamente afetados pelas mudanças climáticas.
C
só resta mitigar os efeitos da mudança climática, visto que não há medidas preventivas que possam contribuir para refreá-la. 
D
os efeitos da mudança climática podem ser abrandados com o emprego de técnicas para captura de carbono. 
E
o aumento da ocorrência de intempéries foi o principal fator responsável pela taxa de mortalidade nos países mais suscetíveis às mudanças climáticas, entre os anos de 2010 e 2020.