Texto 1
Parece, mas não é... A internet acrescentou vários hábitos à vida do homem. Um deles é encaminhar às pessoas próximas ou nem tanto textos de medalhões das letras. A intenção de quem faz isso é quase sempre boa, mas muitas vezes o remetente presta, sem querer, um desserviço ao(s) destinatário(s). É que uma boa parte desses textos não foi escrita por quem os assina.
Recém-lançado pela Editora Agir e organizado pela jornalista Cora Rónai, colunista do Globo e editora do caderno “Informática Etc”, o livro “Caiu na rede” reúne alguns desses textos. A maioria dos textos circula há anos pela rede e, por isso, é reconhecida de imediato pelos internautas mais experientes.(...)
(...)Na introdução de “Caiu na rede”, Cora Rónai chama a atenção para os “falsários anônimos”. São pessoas que escrevem textos e os assinam com o nome de um autor famoso. Professora de informática da PUC, Carla Leitão diz que o que move os falsários anônimos é o desejo de ver seu texto difundido. (...)
(...)Mesmo que não o façam com más intenções, as pessoas que assinam textos próprios ou de terceiros com o nome de autores famosos podem ser punidas judicialmente. É o que diz Marisa Gandelman, professora de direito autoral da PUC. (...)
(Revista MEGAZINE, páginas 10 e 11 – O Globo, 14 de março de 2006)
“Um deles é encaminhar às pessoas próximas ou nem tanto textos de medalhões das letras.”
Assinale a alternativa que segue a mesma regra de acento grave que a apresentada no fragmento.