Texto 1 – “Portanto, quando falamos que há corrupção num Estado, convém analisar se é no Estado como um todo, no conjunto das suas instituições e em toda a sua população, ou se essa corrupção está restrita a alguma das partes, seja da forma, seja da matéria. Como regra, a corrupção nunca atinge todo o corpo político e todas as instituições de uma vez, sempre há alguma parte que resiste e ainda não foi contaminada, pois é impossível que um Estado corrompido em todas as suas partes ainda consiga sobreviver”. (MARTINS, José Antônio. Corrupção. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2008, p.38).
Texto 2 – “Na verdade, a ideologia impessoal do liberalismo democrático jamais se naturalizou entre nós. Só assimilamos efetivamente esses princípios até onde coincidiram com a negação pura e simples de uma autoridade incômoda, confirmando nosso instintivo horror às hierarquias e permitindo tratar com familiaridade os governantes”. (HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 160).
Os casos de corrupção nas diversas esferas do Estado brasileiro vêm despertando a atenção da sociedade para as atuais relações entre o público e o privado na política nacional. Sobre a contribuição da sociologia para a análise desse tema, assinale a alternativa INCORRETA.