Questão
2010
Fundação SOUSÂNDRADE
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico - Administrador (AGEHAB)
2010
Fundação SOUSÂNDRADE
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico - Advogado (AGEHAB)
2010
Fundação SOUSÂNDRADE
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico - Analista de Informática (AGEHAB)
2010
Fundação SOUSÂNDRADE
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico - Arquiteto e Urbanista (AGEHAB)
2010
Fundação SOUSÂNDRADE
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico - Arquivista (AGEHAB)
2010
Fundação SOUSÂNDRADE
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico - Assistente Social (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Cientista Político (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Contador (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Designer Gráfico (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Economista (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Engenheiro Civil (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Jornalista (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Fiscal (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Pedagogo (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Psicólogo (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Relações Públicas (AGEHAB)
2010
FSADU
Agência Goiana de Habitação
Analista Técnico Sociólogo (AGEHAB)
TEXTO-discurso-foi3513cf9773b
TEXTO A

O discurso foi excelente. Direto, sem ser raso. Técnico, sem ser chato. Sensível, sem ser piegas. No horário nobre da quarta-feira passada, o presidente Barack Obama falou durante 47 minutos em sessão conjunta do Congresso com o objetivo de virar o jogo a favor de sua proposta de reforma do sistema de saúde.
Depois de promovê-la a prioridade número 1 de sua agenda doméstica, e vê-la ser estraçalhada nas inúmeras reuniões que deputados e senadores fizeram com eleitores no recesso parlamentar de agosto, Obama está sendo convidado a descer do palanque para ser apresentado à realidade.

E a realidade é o avesso de sua utopia: a maioria, exatamente 51% na última pesquisa, é contra a reforma da saúde.
Traduzindo: os americanos não querem um sistema público de saúde para competir com as empresas privadas e não gostam da ideia de o governo administrar o sistema atual para evitar abusos das seguradoras.

Por trás disso, há uma mensagem cujas raízes remotam à história do país: a maioria dos americanos desconfia da honestidade, dos propósitos e da competência dos governos - qualquer governo. Na superfície, o debate sobre a saúde nos Estados Unidos provoca divergências técnicas.
Na proposta de Obama, todos os americanos serão obrigados a ter plano de saúde.
Mas qual o leque mínimo dos benefícios? Obama promete que o governo vai subsidiar quem não puder comprar um plano. Mas de quanto será o subsídio? Obama disse, pela primeira vez, que o custo da reforma em dez anos será, no máximo, de 900 bilhões de dólares e o grosso do dinheiro virá da redução do desperdício e das fraudes.
Mas de onde saiu o cálculo do que escorre pelo ralo do desperdício e das fraudes? Encerrado o discurso de Obama, a atenção da imprensa e dos políticos foi concentrada nessas dúvidas.

André Petry IN: Revista Veja, 16 de setembro de 2009.

A conjunção “mas” expressa basicamente uma relação de sentido tipicamente reconhecida entre dois conteúdos. Em alguns enunciados, essa relação se torna mais clara, conforme o efeito que o enunciador pretende produzir. 

Considerando o contexto, pode-se afirmar que a conjunção “mas”, no início das interrogativas formuladas no texto, no último parágrafo.
A
 adiciona ideias similares às apresentadas no fragmento “com o objetivo de virar o jogo a favor de sua proposta de reforma do sistema de saúde.”, constituindo o próprio fundamento da argumentação desse fragmento.
B
retifica a passagem “...o debate sobre a saúde nos Estados provoca divergências técnicas.”
C
possibilita reconhecer que o texto se apresenta incoerente, já que o contraponto constituído pelas interrogações é insustentável no texto e no contexto.
D
 é utilizada como operador argumentativo que fortalece o pressuposto de que a proposta de Obama apresenta informações vagas e imprecisas.
E
 provoca no leitor brasileiro uma motivação positiva a respeito desse benefício proposto por Obama, o que se verifica devido ao papel exercido por essa conjunção, operador argumentativo que conduz de modo contrário a tese de Petry.