A Semana de Arte Moderna, evento organizado por um grupo de intelectuais e artistas por ocasião do Centenário da Independência em 1922, foi um verdadeiro marco na história de São Paulo, considerada um divisor de águas na cultura brasileira. O evento que comemora cem anos na próxima semana foi realizado entre os dias 13 e 17 de fevereiro, no Theatro Municipal de São Paulo, e financiado pela oligarquia paulista. O festival incluiu exposição com cerca de cem obras, aberta diariamente no saguão do teatro, e três sessões noturnas de apresentações de literatura e música. Influenciados pelo fim da Primeira Guerra Mundial e pelas vanguardas europeias, os organizadores propunham o rompimento com a arte acadêmica e o compromisso com a independência cultural. Também lutavam pela valorização de uma arte “mais brasileira”.
(Disponível em: https://g1.globo.com/sp/saopaulo/noticia/2022/02/08/semana-de-arte-moderna-onde-ver-ler-eouvir-obras-de 1922.ghtml. Acesso em: 08/02/2022.)
O pintor carioca que retrata figuras populares da cultura brasileira, como as favelas, o samba e o carnaval, foi o responsável por ilustrar as capas do programa do evento e do catálogo da exposição de artes visuais. Além da apresentação de onze telas no hall do Theatro Municipal, sendo uma delas ‘Amigos (Boêmios)’ de 1921, que, atualmente, faz parte do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Trata-se do seguinte pintor: