Segundo Ana Mae Barbosa, a mera obrigatoriedade não é suficiente para garantir a existência da Arte no currículo e de um ensino/aprendizagem que torne os estudantes aptos para entender a Arte ou a imagem na condição pós-moderna contemporânea.
Nas palavras da autora, “somente a ação inteligente e empática do professor pode tornar a Arte ingrediente essencial para favorecer o crescimento individual e o comportamento de cidadão como fluidos de cultura e conhecedor da construção de sua própria nação”.
BARBOSA, Ana Mae (org.), Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
Nessa perspectiva, considere as afirmações a seguir:
I - Cabe aos poderes públicos, além de reservarem um lugar para a Arte no currículo e se preocuparem em como a Arte é ensinada, propiciar meios para que os professores desenvolvam a capacidade de compreender, conceber e fruir Arte.
II - É preciso seguir a tradição positivista, ensinar as Artes Visuais como desenho geométrico, sendo o principal objetivo estimular o espontaneísmo e a livre-expressão.
III - Sem a experiência do prazer da Arte, por parte dos estudantes e alunos, nenhuma teoria de Arte-Educação será reconstrutora.
IV - A existência de boa produção teórica e um grande número de pesquisas nas universidades torna desnecessário ampliar o número de cursos de Pós-graduação com linhas específicas em Arte-Educação.
Estão corretas as afirmações: