Saber distinguir o envelhecer com saúde, senescência, do envelhecer com doenças, senilidade, auxilia na assistência à saúde, proporciona realizar prevenção, detecção precoce e tratamento de afecções e, ainda, evita as iatrogenias, tão comuns nesse grupo. O envelhecimento da pele é um dos sistemas que mais chama a atenção e requer cada vez mais cuidados nos dias de hoje. Sendo assim, analise.
I. A pele é constituída por duas camadas: a epiderme é formada puramente de células, enquanto a derme é constituída por tecido conjuntivo que contém fibras colágenas e elásticas que dão elasticidade e firmeza à pele. Com o envelhecimento, essas fibras alteram-se e a elastina torna-se porosa, perdendo, assim, a elasticidade e dando o aspecto da pele do idoso, evidenciado pelas rugas.
II. As espessuras da pele e do subcutâneo diminuem, os vasos sanguíneos rompem-se com facilidade, propiciando o aparecimento de equimoses aos menores traumas e predispondo a hipotermia em condições ambientais de grande resfriamento.
III. São também comuns manchas salientes e escuras, conhecidas como queratose seborreica. Essas alterações são intensificadas nas áreas de pele expostas à luz. A pálpebra inferior tende a ficar com formato de bolsa, por apresentar edema juntamente com herniação de gordura.
IV. As glândulas sudoríparas e sebáceas aumentam sua atividade, resultando em maior susceptibilidade às infecções e mais sensível às variações de temperatura.
V. Há diminuição da regulação térmica pela menor sudorese, o que pode levar ao choque térmico em situações de grande aquecimento. O aumento no número de melanócitos, que resulta em palidez da pele do idoso e também sofrem alterações no seu funcionamento em certas regiões como face e dorso da mão, leva à formação de manchas hiperpigmentadas, marrons, lisas e achatadas.
Estão corretas apenas as afirmativas