“Rei Arthur – A lenda da espada” é daqueles filmes sem meio-termo. Ou gosta, ou não gosta. E há argumentos convincentes para qualquer lado da balança de opiniões.
O diretor que assina essa espécie de versão pós-moderna do mítico personagem, Guy Ritchie, não mediu esforços para impressionar a plateia.
Tudo na tela é hipérbole. A potente trilha sonora e a avalanche de efeitos especiais permeiam uma narrativa costurada num ritmo alucinante.
A edição, marcada por idas e vindas e cortes rápidos, nos deixa sem respirar. Uma experiência vertiginosa, que hiperestimula os sentidos nos 126 minutos de projeção. Delírio para uns, martírio para outros.
O cartão de visitas do longa traz uma batalha épica com direito a elefantes gigantescos, na linha de “Senhor dos Anéis” ou de algum episódio de “Game of Thrones”.
Daí em diante, o roteiro segue religiosamente a fórmula da jornada do herói: de “zé-ninguém”, Arthur se transforma no lendário rei ao arrancar a espada Excalibur de uma pedra e superar incontáveis obstáculos.
(Marina Galeano. Guia Folha, 19 a 25 de maio de 2017. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses substitui a expressão destacada no trecho do texto, mantendo a ênfase pretendida pela autora.