Radiofármacos são fármacos radioativos utilizados no diagnóstico ou tratamento de patologias e disfunções do organismo humano. Vários radioisótopos são utilizados na preparação de radiofármacos, entre os quais o tecnécio-99m (⁹⁹ᴹTc), que apresenta características físicas ideais para a aplicação em medicina nuclear diagnóstica. Uma vez administrado ao paciente, o radiofármaco deposita-se no órgão ou tecido alvo e, utilizando-se equipamentos apropriados, imagens podem ser adquiridas a partir da detecção da radiação proveniente do paciente. Trata-se de um procedimento não invasivo que possibilita avaliações anatômicas, morfológicas e funcionais. O radionuclídeo ⁹⁹ᴹTc é obtido a partir do decaimento radioativo de outro radionuclídeo, o molibdênio-99m (elemento pai), podendo ser facilmente disponibilizado, no ambiente hospitalar, a partir de geradores de ⁹⁹Mo-⁹⁹ᴹTc. O tecnécio-99m pode se ligar a diferentes substratos ou ligantes, por reação de complexação, de modo a originar radiofármacos com afinidade por diferentes órgãos, sistemas ou receptores no organismo. O conhecimento da química de complexação do elemento tecnécio é de extrema importância para o desenvolvimento desses radiofármacos.
Internet: <qnesc.sbq.org.br> (com adaptações).
Tendo esse texto como referência inicial e sabendo que um dos complexos precursores do tecnécio-99m para a produção de fármacos possui fórmula [Tc(OH2)(CO) ₃] ⁺, julgue o item que se segue.
O tecnécio e o molibdênio são classificados como isóbaros e possuem propriedades químicas e físicas semelhantes, já que se localizam na mesma coluna da tabela periódica.