Em pacientes com sintomas atípicos de DRGE (tosse crônica, asma, laringite), a documentação de refluxo gastroesofágico por pHmetria não confirma que a DRGE é causa desses sintomas, pois essa doença pode existir concomitantemente com outras patologias, devendo-se sempre afastar doenças otorrinolaringológicas nesses casos.

A cirurgia antirrefluxo tem sua melhor indicação naqueles pacientes que não apresentam boa resposta ao tratamento clínico com inibidores de bomba de próton (IBP).

A terapia de escolha para o tratamento de sintomas e cicatrização de esofagite erosiva em DRGE é a utilização de IBP por cerca de 8 semanas.

Em pacientes com refluxo noturno, pode-se acrescentar bloqueador H2 ao deitar para otimizar o tratamento com IBP em dose dupla,

Em casos de estenose esofágica como complicação de DRGE, o tratamento é realizado com dilatações endoscópicas e uso de IBP, pois este melhora a disfagia e reduz o número de dilatações necessárias para obtenção de melhora clínica.