Questão
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Administrativo (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Contábil (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Artes Cênicas (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Artes Plásticas (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Assistência Social (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Biblioteca (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Comunicação Social (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Estatística e Pesquisa (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Gravação Musical (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Marketing e Endomarketing (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Planejamento Custo e Orçamento (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Recursos Humanos (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Relacionamento com Clientes (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Turismo (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Web Master (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista II Supervisor de Alimentos (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista II Supervisor de Cultura (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista II Supervisor de Hospedagem (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista II Supervisor de Nutrição (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista II Supervisor de Recreação (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista II Supervisor Esportivo (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Encarregado Administrativo (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Engenheiro (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Arquiteto (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Médico (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Odontólogo Clínico Geral (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Odontólogo Endodontia (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Artes e Cinema (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Artes e Dança (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Artes e Literatura (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Artes e Música (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Artes e Teatro (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Artes e Visuais (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Biologia (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Esporte (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Física (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Geografia (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio História (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Inglês (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Matemática (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Professor II Séries Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio Química (SESC PE)
2010
IPAD
Serviço Social do Comércio de Pernambuco
Analista I Música (SESC PE)
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
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Quando a linguagem culta é um fantasma

Antes de entrar no exame dos modos de uso da linguagem dos jovens, é preciso estabelecer que, em qualquer idioma, há vários níveis de expressão e comunicação: coloquial, culto, profissional, técnico, acadêmico, formal etc. As diferenças entre esses níveis são evidentes, por isso parecem facilmente demarcáveis. Basta comparar, por exemplo, a fala de estudantes com a fala de um juiz em sua tribuna ou a de um professor em uma conferência na universidade.

Assim, as dificuldades do jovem estão, a rigor, na incapacidade de expressar-se nos níveis formais e distantes de sua experiência de comunicação cotidiana. No seu grupo – e aí é que vive a maior parte de seu tempo – certamente ele não sente o menor embaraço para dizer o que quer e entender o que os amigos falam. A comunicação se faz à perfeição, sem quaisquer ruídos: ”Sábado vou dar um chego lá na tua baia, ta?” E a resposta vem logo, curta e precisa: “Falo!” Vê se leva o Beto junto. Faz tempo que ele não pinta lá. Depois a gente sai pra dar uma banda”.

Esse é o nível da linguagem de seu grupo. Um nível meio galhofeiro e rico de tons que ele domina galhardamente. Está como um peixe dentro de seu elemento natural. Movimenta-se com segurança, muito consciente de sua capacidade de comunicação.

As dificuldades que experimenta – e que o fazem inseguro – estão na aprendizagem da língua “ensinada na escola”: a língua culta. Essa, representa para ele um obstáculo intransponível, uma coisa estranha que o assusta. E é fato compreensível. Para o jovem habituado à linguagem de seu grupo, à gíria, ao jargão de seus companheiros de idade e de interesses, a norma culta surge como um fantasma, um anacronismo com o qual não consegue estabelecer uma convivência amistosa. Se passa todo o tempo a dizer “tu viu”, “eu vi ela”, “me dá a caneta”, “as redação”, como irá, nos 50 minutos da aula de português, alterar seu comportamento linguístico e aceitar sem relutância que o certo é “tu viste”, “eu a vi”, dá-me a caneta”, “as redações”?

A força coercitiva da escola é pouca para opor-se à avalanche de usos diferentes que vêm de fora. É, pensando bem, quase uma violência que se comete contra a espontaneidade da linguagem dos jovens, principalmente quando o professor não é suficientemente esclarecido para dar-lhes a informação tranquilizadora de que todos os níveis de linguagem são legítimos, desde que inseridos em contexto sociocultural próprio e para explicar-lhes, enfim, por que a escola trabalha preferencialmente o nível linguístico da norma culta. Isso os tiraria da situação constrangedora em que se acham metidos e que se manifesta mais ou menos assim: “Não sei como é que não consigo aprender português!”

 (Lourival Viana. Quando a linguagem culta é um fantasma. Correio do Povo. 7/8/1983. Adaptado).

O Texto 1 fala em que: “há vários níveis de expressão e comunicação”. O verbo ‘haver’, de acordo com a norma culta, adota certas restrições de concordância. Assim, a alternativa em que a concordância desse verbo está correta é:

A
Em todas as línguas, devem haver diferentes níveis de expressão e comunicação.
B
 Em todas as línguas, sempre houveram diferentes níveis de expressão e comunicação.
C
Se não houvessem diferentes níveis de expressão e comunicação, o uso da linguagem seria bem mais difícil.
D
 Os diferentes níveis de comunicação não haviam sido mal entendidos se a gramática não fosse tão inconsistente.
E
Haviam, na época do Descobrimento, centenas de línguas indígenas faladas no território brasileiro.