GABARITO: ALTERNATIVA "B".

A questão exige conhecimentos sobre Redes de Computadores.

Para que o Active Directory possa implementar o serviço de diretório, disponibilizando essas informações a usuários e administradores de rede, ele utiliza o protocolo: LDAP.

Atualmente se encontra em sua terceira versão – LDAPv3 e atua na porta 389/TCP.

No caso do LDAP, ao ser utilizado no modo seguro, chamamos de LDAPS. Nesse caso, passa-se a utilizar a porta 636.

Utiliza a estrutura em árvore de domínios relacionais (DIT – Directory Information Tree) baseada no protocolo X.500

Ele permite o armazenamento de senhas em texto claro, criptografadas ou em algoritmos HASH, permitindo a interoperabilidade entre diversos sistemas. O padrão utilizado para o algoritmo HASH é o MD5.

Duas implementações bastante conhecidas do protocolo LDAP são: O Active Directory (AD) da Microsoft e OpenLDAP (software livre). O objetivo principal dessas soluções é fornecer uma base de dados para realizar autenticação e autorização por outros serviços e aplicações.

As operações básicas do protocolo são:

Bind – autentica e especifica a versão do protocolo LDAP;

Search – procura por e/ou recupera entradas dos diretórios;

Compare – testa se uma entrada tem determinado valor como atributo;

ADD – adiciona uma nova entrada;

Delete – apaga uma entrada;

Modify – modifica uma entrada;

Modify DN – move ou renomeia uma entrada;

StartTLS – protege a conexão com a Transport Layer Security (TLS);

Abandon – aborta uma requisição prévia;

Extended Operation – operação genérica para definir outras operações;

Unbind – fecha a conexão.

Na estrutura do LDAP, temos alguns parâmetros e atributos definidos na RFC 2256 que compõem o nome de domínio de cada objeto em sua estrutura hierárquica. Abaixo os principais:

• ObjectClass – Parâmetro presente em todo registro. Descreve a classe ou tipo de objeto registrado, como sendo um host, dispositivos, serviços, entre outros.

• AliasObjectName – É um nome de referência (apelido) para o objeto.

• CN (Common Name) – É um atributo proveniente do X.500. Contém efetivamente o nome do objeto, podendo ser complementado por outros nomes, como o SN a seguir. Se corresponde a um host ou pessoa, esse campo pode ser preenchido com o nome da pessoa. Caso seja um serviço, pode-se ter o nome completo ou parcial do serviço.

• SN (Sur Name) – Mais um atributo proveniente do X.500. Pode representar um sobrenome complementando o campo CN visto anteriormente para o caso de usuários.

• C (Country Code) – Um valor de dois dígitos que representa o número de localização do país.

• O (Organization Name) – Este atributo contém o nome da Organização.

• OU (Organization Unit Name) – Contém o nome da unidade organizacional a qual o objeto pertence dentro da organização. Algo semelhante a um departamento, setor ou área de uma organização.

• DC (Domain Component) – Podem ser utilizados vários DC’s em um mesmo nome. O objetivo aqui é definir as raízes dos nomes na falta ou não utilização dos demais parâmetros.

O sequenciamento desses parâmetros define o nome completo de registro de qualquer objeto, também conhecido como DN (Distinguished Name). Segue sempre a regra, da esquerda para a direita, dos parâmetros mais restritivos para os mais genéricos. Cada DN possui uma identificação única de modo totalmente qualificado a ser identificado na estrutura da árvore.

Exemplo de DN:

"CN=Alex,SN=Perez,OU=Departamento de TI,O=Estrategia Concursos,DC=estrategiaconcursos,DC=com,DC=br"

Importante falar também do LDAP Data Interchange Format (LDIF), que é um formato de troca de dados em texto plano padrão para representar o conteúdo de diretório LDAP(Lightweight Directory Access Protocol) e requisições de atualização. LDIF transporta conteúdo de diretório como um conjunto de registros, um registro para cada objeto (ou entrada) em um arquivo de dados. Ele representa requisições de atualização, tais como Add, Modify, Delete e Rename.

Sobre os protocolos citados nas demais alternativas:

TLS/SSL: O Transport Layer Security (TLS) assim como o seu antecessor Secure Sockets Layer (SSL) é um protocolo de segurança projetado para fornecer segurança nas comunicações sobre uma rede de computadores. Eles fornecem uma camada de segurança nas aplicações como HTTP, POP3 e SMTP, trabalhando de forma independente do tipo de protocolo utilizado na camada da aplicação.

IMAP: Protocolo de recebimento de email.

SOAP: O protocolo SOAP, abreviação para Simple Object Access Protocol, é uma especificação para a troca de informação entre sistemas, ou seja, uma especificação de formato de dados para envio de estruturas de dados entre serviços, com um padrão para permitir a interoperabilidade entre eles.

GABARITO: ALTERNATIVA "B".