Questão
2022
La Salle
Prefeitura Municipal de Porto Alegre (RS)
Médico Especialista - Emergencista (Pref Porto Alegre/RS)
Paciente-masculino-59141faec29bd
Paciente masculino, 59 anos, com antecedente de tabagismo (35 anos-maço), hipertensão arterial sistêmica e diabetes tipo 2. Iniciou hoje episódio de dor torácica em aperto, com irradiação para ambos os membros superiores e pescoço, sem melhora e já com duração de 20 minutos, associada a náuseas, sudorese profusa e palidez cutânea. Ao exame físico inicial apresenta palidez cutânea (++/4), frequência cardíaca de 120 batimentos/minuto, pressão arterial de 105 x 70 mmHg, frequência respiratória de 24 incursões/minuto, saturação de 93% em ar ambiente na oximetria de pulso e temperatura axilar de 36,5º C. A ausculta pulmonar revelou estertores finos em ambos os terços inferiores dos campos pulmonares posteriores e na ausculta cardíaca era possível notar a presença de terceira bulha. O eletrocardiograma realizado na admissão encontrase abaixo. Assinale a melhor alternativa quanto à conduta terapêutica indicada para o paciente descrito no caso.


A
Terapia antitrombótica com ácido acetilsalicílico, clopidogrel e enoxaparina plena; tratamento da congestão pulmonar com furosemida e nitroglicerina; e terapia de reperfusão coronária com fibrinolítico.
B
Terapia antitrombótica com ácido acetilsalicílico, tratamento da congestão pulmonar com furosemida; e estratégia invasiva tardia, com coronariografia e angioplastia coronária após a alta hospitalar.
C
Terapia antitrombótica clopidogrel e enoxaparina plena, terapia antianginosa com betabloqueador; ventilação mecânica não invasiva; e estratégia invasiva tardia, com coronariografia e angioplastia eletivas durante a internação.
D
Terapia antitrombótica com ácido acetilsalicílico, clopidogrel e enoxaparina plena; tratamento da congestão pulmonar com furosemida e nitroglicerina; e estratégia invasiva precoce com coronariografia e angioplastia coronária nas primeiras 24 h.
E
Terapia antitrombótica com ácido acetilsalicílico; tratamento da congestão pulmonar com furosemida, nitroglicerina e betabloqueador; controle da frequência cardíaca com digitálico; e estratégia invasiva precoce com coronariografia e angioplastia nas primeiras 24h.