Norberto, com intenção de obter uma vantagem, e após
conseguir um uniforme similar ao utilizado pela equipe de
manobristas de uma casa noturna, dirigiu-se ao
estacionamento da boate e por ali permaneceu, sem ser
notado, aguardando potenciais vítimas. Cardoso, um
cliente assíduo do estabelecimento, chega à boate e,
induzido por Norberto, entrega a ele, voluntariamente, a
chave de seu carro para que fosse estacionado. Norberto,
com a posse da chave, foge do local levando o veículo de
Cardoso.
Nos termos estritos da narrativa acima e de acordo com
que dispõe o Decreto-Lei n. 2.848, de 1940 (Código Penal),
Cardoso foi vítima de: