Nestor Goulart Reis Filho, em seu livro “Quadro da Arquitetura no Brasil”, afirma que:
“O objetivo comum último de um patrimônio de cultura, que se preserva desse modo, com grandes sacrifícios, através de algumas amostras mais significativas e de alguns raros conjuntos, não pode ser o de constituição apenas de um acervo documental ou a afirmação da grandeza do passado perante o presente. A própria natureza do processo cultural, sempre renovado, está a indicar a importância de uma destinação mais ampla e mais fecunda para esse patrimônio, que o definia como ponto de partida para as criações culturais do presente, como recurso fundamental para a incorporação das atividades criadoras – intelectuais e sensíveis - na vida do brasileiro comum dos dias atuais, afastado de suas origens rurais de um passado recente mas ainda não integrado culturalmente nas grandes metrópoles em formação”.
4a ed., São Paulo, Editora Perspectiva S.A., 1978, p. 194.
O autor comenta que situação específica ou iniciativa cultural a ser adotada e a que cidade e região de influência ele está se referindo mais diretamente: