A atividade docente é uma competência ética, porque faz parte do “fazer o bem”. Em outras palavras, não é o bem exclusivo da vida boa no singular, mas uma competência que leva a fazer o bem da comunidade. 

No horizonte do campo da ética, está a dignidade humana, no qual a educação ética deve voltar-se em qualquer ambiente para uma vida que seja abundante. 

Refletido sobre o conceito de bem-estar, dignidade e liberdade, a vida é o lugar que viemos, é a nossa casa, sendo a casa o “ethos”, que deve ficar inteira e preservada, no qual a família é a instituição de origem e destino. 

 Na perspectiva de uma formação da convivência, é preciso alinhar o discurso e a prática, pois isso significa uma postura ética, um grande sinal de autenticidade. 

Educar é uma tarefa permanente e o saber ético deve gerar vida boa, digna, apenas para homens no seu estado natural, no qual a escolarização não deve se ocupar do estudo da moral, pois, na sua visão, a ética e moral têm a ver com o indivíduo e não com a coletividade.