Literatura segunda os formalistas russos
Eles não queriam definir a “literatura”, mas a “literaturidade” – os usos especiais da linguagem.
Os formalistas achavam que a essência do literário era o “tornar estranho”.
O contexto pode mostrar que um determinado texto é literário, mas nem sempre a linguagem em si tem propriedade ou qualidade que a distinga de outros tipos de discurso.
Poderíamos dizer que a literatura é um discurso “não pragmático”; ela não tem nenhuma prática imediata.
A literatura seria, então, uma espécie de linguagem autorreferencial, uma linguagem que fala de si mesma.
(Adaptado de: Teoria da Literatura. Vitor Manuel de Aguiar e Silva).
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