Leia o texto abaixo:
Romantismo através dos anos.
Nos anos 10 - Ele de terno (fato), colete e cravo na lapela, embaixo da janela dela, canta: ”Tão longe, de mim distante, onde irá, onde irá teu pensamento?
Na década de 20 - Ele de terno (fato) branco e chapéu de palha embaixo do sobrado em que ela mora, canta: ”Ó linda imagem, de mulher que me seduz! Ah, se eu pudesse tu estarias num altar!.”
Nos anos 30 - Ele de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, canta: “Tu és divina e graciosa, estátua majestosa!.”.
Nos anos 40 - Ele ajeita o relógio Pateck Philip na algibeira, escreve para a Rádio Nacional e manda oferecer a ela uma linda música: “A deusa da minha rua tem os olhos onde a lua costuma se embriagar...”.
Nos anos 60 - Ele aparece na casa dela com um compacto simples embaixo do braço, ajeita a calça “lee” e coloca na vitrola uma música “papo firme”: “Nem mesmo o céu, nem as estrelas...”.
Nos anos 70 - Ele chega em seu fusca, com tala larga, sacode o cabelão, abre a porta pra “mina” entrar e bota uma “melô jóia” no toca-fitas.” Foi assim, como ver o mar...”
Nos anos 80 - Ele telefona pra ela e deixa “rolar um som”: “Fonte de mel, nos olhos de gueixa...”
Nos anos 90 - Ele liga pra ela e deixa gravada uma música na secretária eletrônica “Bem que se quis depois de tudo ainda ser feliz...”.
No ano 2000 - Ele captura na internet um “batidão legal” e manda pra ela, por e-mail: “Tchutchuca! Vem aqui com o teu Tigrão...”.
Disponível em: blog.andersonfotografo.com.br/romantismo. Acessado em 17/11/2009
A análise do texto acima possibilita afirmar que