Questão
2023
INSTITUTO CONSULPLAN
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
Assistente de Alunos (IF PA)
Lei-Lucas-Lei-no-131898202b988

A Lei Lucas (Lei nº 13.722/2018) foi sancionada no dia 04/10/2018. Essa lei obriga as escolas, públicas e privadas, e espaços de recreação infantil a se prepararem para atendimentos de primeiros-socorros. A necessidade dessa lei ficou evidenciada depois de um acidente que ocorreu com Lucas Begalli, uma criança de apenas dez anos de idade, que perdeu a vida em um simples passeio escolar. O motivo foi uma asfixia mecânica que ocorreu em questão de minutos, ou seja, ele se engasgou com um pedaço de salsicha do cachorro-quente que serviram no lanche. Infelizmente, a vítima não recebeu os primeiros-socorros de forma rápida e adequada, pois não havia profissionais qualificados neste tema em sua escola. Essa fatalidade certamente poderia ter sido evitada se houvesse preparo e treinamentos periódicos pelas pessoas responsáveis pelo evento. 

(Disponível em: https://abcmedseg.com.br/voce-conhece-a-leilucas/#:~:text=A%20Lei%20Lucas%20(13722%2F18,para%20atendimentos %20de%20primeiros%20socorros.acesso.)

O principal objetivo do texto legislativo é preparar os profissionais para agir com segurança diante de acidentes que são tão comuns no espaço escolar. Portanto, a lei institui como obrigatória a capacitação em primeiros-socorros de professores e funcionários de colégios públicos e privados. Sobre os primeiros-socorros em uma situação de emergência escolar, assinale a afirmativa INCORRETA.

A

Durante uma hemorragia nasal: manter a vítima calma e em repouso, afrouxando suas roupas na região do tórax e pescoço. Preservar sempre a vítima com o tronco inclinado para trás até cessar o sangramento. Caso o sangramento persistir, encaminhar a vítima para um serviço de emergência, imediatamente. 

B

No caso de ferimentos superficiais: lavar abundantemente a ferida com água limpa sem esfregar para não piorar a lesão e não remover possíveis coágulos existentes. Cobrir o local ferido com gaze estéril ou pano limpo. Controlar sangramento por compressão direta. Aguardar serviço de emergência ou encaminhar a vítima para um serviço hospitalar.

C

Em casos de desmaio: deitar o indivíduo em decúbito dorsal com os membros inferiores elevados, afrouxando as roupas e manter o ambiente arejado. Em caso de vômito, lateralizar a vítima para não ocorrer asfixia, monitorando os sinais vitais e o nível de consciência. Se o desmaio passar de dois minutos, deve-se acionar o serviço de socorro e proceder à ressuscitação cardiopulmonar, se necessário.

D

No caso de um ataque epilético: evitar a queda da vítima e o traumatismo da cabeça, acolchoando-a, se possível, afastando qualquer objeto que esteja perto e ofereça perigo. Não interferir nos movimentos convulsivos. Afrouxar as roupas da vítima e lateralizar o corpo, para evitar asfixia em caso de vômito. Quando cessada a convulsão, manter a vítima deitada até o autocontrole e plena consciência. Monitorar os sinais vitais e o nível de consciência e encaminhar a vítima ao serviço hospitalar, imediatamente.