LENDA INDÍGENA
Lenda da erva-mate
As terras de uma tribo guarani tornaram-se fracas para o plantio e todos se mudaram para outro lugar, exceto um índio muito idoso que já não tinha mais forças para caminhar. Cheia de compaixão, Iari, sua filha mais nova, recusou
um pedido de casamento para não abandonar o pai e decidiu ficar.
Dia e noite, Iari permanecia firme e dedicada, cuidando do pai que, de tão fraco, quase não conseguia mais levantar da rede e caminhar.
Certa tarde, pouco antes do anoitecer, essa rotina foi quebrada, pois apareceu por ali um viajante solitário que solicitou hospedagem por uma noite.
Iari e o pai o receberam com muita hospitalidade e gentileza. A moça ofereceu a ele todos os frutos e mel que havia em casa, e o velho cedeu a rede para que o viajante nela dormisse.
Na manhã seguinte, antes de partir, o viajante revelou que, na verdade, era um enviado do deus Tupã e, como recompensa pelos cuidados, entregou a eles uma planta até então desconhecida dos indígenas: a erva-mate ou caá.
O velho indígena tomou o chá de erva-mate e rapidamente recuperou as forças como na época em que era um jovem guerreiro.
O enviado, então, transformou Iari em uma divindade protetora dos ervais e seu nome mudou para Caá-Iari. Graças à generosidade de Iari, todos os povos indígenas puderam conhecer a erva-mate e passaram a tomar de seu chá,
tornando-se mais fortes e felizes.
(Adson Vasconcelos. Oficina do folclore: culturas bras. indígena e afro brasileira.)
Responda a questão de acordo com o texto:
Assim como na palavra “hospitalidade”, assinale a alternativa em que todas as palavras as lacunas devem ser preenchidas com “H”: