A persuasão, como uma das finalidades do discurso, seja ele publicitário, jurídico ou mesmo artístico, pressupõe que é preciso convencer o outro, trazendo-o para o diálogo, consumo ou mesmo para o autoquestionamento, a partir de seus próprios interesses. Diferentemente da coerção, que envolve uma relação vertical entre o mais forte e o mais fraco, a persuasão requer o exercício mental, e depois discursivo, de colocar-se no lugar do outro, de modo a entender suas necessidades e anseios.