Eliane, Josefa e Cláudia são professoras das séries iniciais do ensino fundamental de uma escola onde foi recém-matriculado Leonardo, aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem escolar, não interage com os colegas e pouco participa das atividades propostas pelas professoras, por ainda não se ter adaptado ao novo espaço educacional. O diálogo a seguir é parte de uma conversa entre as professoras sobre o aluno Leonardo. Eliane: Leonardo não tem o mesmo perfil de nossos alunos; chegou aqui sem nenhuma base e não sei se vai se adaptar. Já dei vários exercícios para ele repetir a mesma coisa, e não fixa nada. Parece que não entra nada na cabeça daquele menino. Ali é um caso sério!
Josefa: Não sei... talvez seja só questão de adaptação. Eu posso atendê-lo em um grupo menor em outro turno, para ver se descubro como me aproximar e com qual colega ele aprende.
Cláudia: Josefa, ali é caso perdido mesmo. Os irmãos também não sabem nada. A mãe e o pai são esquisitos, coisa de família. Ainda chegou no meio do ano. Por mim, reprova, e no ano seguinte a gente tenta começar do zero. Leonardo não sabe nada. Quem nasce assim permanece assim. Não sei como chegou até o segundo ano.
Eliane: Concordo com a
Cláudia; filho de peixe é peixinho.
Josefa: Colegas, não me desanimem! Vamos tentar mais algumas estratégias. A irmã dele já melhorou bastante.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir
A professora Eliane manifesta concepção cognitivista ao afirmar que “filho de peixe é peixinho”, em referência aos pais de Leonardo e à hereditariedade como fator que dificulta a aprendizagem do aluno.