Continho
Era uma vez um menino magro triste e barrigudinho do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:
— Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela não vai não, nós é que vamos nela.
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
CAMPOS, Paulo Mendes. Crônicas. São Paulo: Ática, 1981. (Para gostar de Ler, 1)
Considerando o jogo de pessoas verbais e o “mal-entendido” que se cria no texto, assinale a alternativa CORRETA: