Continho
Paulo Mendes Campos
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia ele estava sentado na poeira do caminho imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo.
- Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
- Ela não vai não, nós é que vamos nela.
- Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
- Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga. Crônicas. São Paulo: Ática, 2001. (Para gostar de ler).
Qual é a expressão que poderia substituir “engraçadinho duma figa”, sem mudar o sentido: