As ações educativas pensadas e implementadas no espaço museal emergiram como atividade de um setor educativo institucionalizado no Brasil em 1927, com o surgimento do então Serviço de Assistência ao Ensino do Museu Nacional, criado por Roquete Pinto. 

Os programas, os projetos e as ações educativas no Brasil passaram por várias transformações, uma vez que desde o início do século XX já ocorriam no país práticas no campo da Educação Museal.

Em 2003, com a ampla mobilização e participação em torno da Política Nacional de Museus, o campo da educação articulou-se e foi formada a Rede de Educadores em Museus (REM), com o objetivo de se configurar enquanto fórum de discussão voltado à temática da Educação Museal.

A participação de profissionais brasileiros no Seminário Regional Latino-Americano da Unesco sobre o Papel Educativo dos Museus, em 1958, na cidade do Rio de Janeiro, lançou novos rumos e perspectivas para a esfera museal e incidiu diretamente na produção intelectual naquele ano, demonstrando a divergência existente entre esses profissionais e os debates internacionais da área.

Durante o 8º Fórum Nacional de Museus, foi formulada a Carta de Porto Alegre que, dentre outras resoluções, busca garantir um espaço para discussão das questões de educação museal nos Fóruns Nacionais de Museus.