Pelo princípio da não-exclusão, ainda que a oferta de bens públicos puros seja insuficiente para atender satisfatoriamente a população, ninguém pode ser privado de seu consumo.

Uma das características dos bens semipúblicos é não gerarem externalidades; seus benefícios são integralmente internalizados pelo indivíduo. 

Um obstáculo à aplicação dos critérios de mercado à oferta de bens públicos decorre do fato de o seu custo marginal ser maior do que zero. 

Do ponto de vista teórico, com referência à demanda de bens públicos, preconiza-se que o sacrifício representado pela contribuição individual para o seu financiamento exceda a satisfação obtida pela sua utilização.

No caso dos bens públicos, sendo a quantidade consumida igual para todos os indivíduos, os mesmos estarão dispostos a demonstrar previamente suas preferências, mediante o pagamento de tributos.