Cercada por mitos e impregnada de intensa propaganda oficial, a expressão “Guerra Fria” se baseia numa premissa básica: a partir do fim da II Guerra Mundial, tamanho era o poderio militar (nuclear) dos Estados Unidos e da União Soviética, que evitavam se destruir, passando a se chocar diplomaticamente e em locais onde não havia risco de conflito nuclear. Esta seria a equação básica para as relações internacionais e, na medida em que o conflito EUA X URSS é ideológico e de aniquilação mútua, o mundo teria que se posicionar entre um e outro, formando áreas de influência e blocos diplomáticos.
(Edgard L. de Barros. A Guerra Fria. Em: Ricardo Faria. História – 3. Belo Horizonte: Ed. Lê, 1989, p. 368)
O contexto histórico descrito no texto pode ser corretamente exemplificado