Carlos Skliar aponta que a instituição educacional tem contribuído permanentemente para os surdos estarem em contato com um discurso ouvintista, caracterizado como um conjunto de representações dos ouvintes, a partir do qual o surdo está obrigado a olhar-se e narrar-se como se fosse ouvinte; ali aprendem que falar é a única forma de se equiparar aos ouvintes, e ser ouvinte passa a ser uma meta para muitos surdos.
Carlos Skliar (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998 (com adaptações).
Tendo como referência inicial o texto precedente, assinale a opção correta.